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I WANT YOU [BESSROWETHING- WATTPAD]

ONE SHOT ² (+18)

Zhong Qiu Jie

Aquilo doeu demais, minha bochecha estava sensível ao extremo e provavelmente vermelha. Cheguei a ofegar de leve, esperando que a dor passasse. Mas como consequência, não conseguia manter os pensamentos no lugar, como se eu estivesse bêbado.

Ou talvez estivesse.

Quando ele sussurrou em meu ouvido, percebi que não estava brincando dessa vez. Eu havia me passado, mas pouco me importa o que esses Gays vão pensar.

Me assusto quando sou puxado de repente pela barra de minha calça, com força, tanta que senti lá em baixo apertar dolorosamente. Pan Shu me arrastou para a saída do bar, enquanto eu tentava andar sem que minhas bolas se esmagassem.

- Para com isso, dói pra cacete!

- Ah, é? - Ele puxa ainda mais, me fazendo arfar de dor. - Pensei que quisesse brincar.

Me jogou dentro do meu próprio carro, no banco ao lado do motorista. O amaldiçoei por fazer isso.

▪︎▪︎▪︎

O passeio com o meu carro foi o cúmulo do frustrante. Eu massageava minhas bochechas enquanto o xingava, e perguntava onde estávamos indo. Ele apenas me ignorou pelo resto do caminho, com uma expressão que eu não havia visto muito mais que duas vezes. Era de certa forma assustadora, mas eu não conseguia parar de olhar. Como se estivesse hipnotizado.

Logo percebi que paramos em frente à sua casa, reconheci das outras vezes que acabei ficando por alí, bêbado. Dessa vez era diferente.

- Quer que eu tire o cinto por você? - Sorria, agora. Não esperei mais nenhum segundo para sair do carro e o seguir.

Pan Shu deixou que eu entrasse primeiro. Sem saber onde ir, ou o que fazer, decidi me sentar no sofá, mas ele me impediu. Franzi o cenho, sem entender o que ele queria.

- Eu sei que feri seu orgulho Gay, ou qualquer coisa do gênero. O que você quer? Te dou qualquer coisa, sabe que eu posso. - Ele parou por um segundo, aproveito para brincar. - Até pago um prostituto se for o cas--

- Querendo me comprar outra vez, Zhong Qiu Jie, porque é um playboy infantil? - Abro a boca para refutar, mas Tio Pan a cobre. - Acho que pode ser aqui, se é de sua preferência. Se lembra quando ofereci minha hospitalidade nesse mesmo sofá? Bem, estamos prestes a fazer o que você pediu tanto.

Meu rosto esquentou, era para valer. Mas sorri, malicioso, tirando sua mão de minha boca.

- Não suportou e usou a desculpa do bar para vir aqui, huh? Não se culpe se não conseguir me excitar, é a idade.

Pousou as mãos sobre meu peito, parando por alguns segundos. Não entendi o que faria, mas então, em um passe, rasgou as minhas roupas caras. Fiquei boquiaberto, soltei um palavrão quando um vento gelado atravessou o espaço entre ele e meu abdômen. Me encolhi.

- Nada disso. Não se esconda, mocinho. - Subiu as mãos pelo meu corpo.

Não sabia por qual razão seu sorriso me cativava tanto, eu mal conseguia desviar o olhar de sua boca. Era minha primeira vez em uma situação como essa, com esse tipo de sensação. Ele me olhava de volta, mantendo um certo silêncio, com excessão das nossas rasas respirações. Com garotas eu não notava esse tipo de coisa.

Também mal notei quando minhas calças estavam já em meus pés. Eu estava de cueca.

Não sou mais criança, meu corpo não me dava vergonha. Tenho consciência que ele não é nada mau, Tio Pan provavelmente estava pensando o mesmo.

Estiquei os braços, com a intenção de desabotoar a camisa de Pan Shu, mas ele afastou minha mão. Fiz bico, ficando sem entender.

- Mais tarde. Agora o foco é você.

Eu oficialmente não fazia ideia do que ele estava falando, até que retirou algo de um armário próximo. Uma das coisas eu reconheci, camisinha e lubrificante. Meu coração batia rápido demais para eu acompanhar.

- Que porra está fazendo? - Perguntei quando se posicionou atrás de meu corpo, forçando pelos ombros a me sentar no braço do sofá. Era fino, entao dividia minhas nádegas por cima da cueca. - O que quer que seja, faça rápido. É desconfortável.

Ouvi um som metálico anormal em meu pulso, só pude esperar para acompanhar seus movimentos. Meus braços se encontravam inclinados para trás, e não conseguia movê-los de jeito nenhum. Estavam presos por alguma coisa no mesmo braço do sofá onde eu estava sentado, o que os mantinha esticados. Tentei me soltar em mais outras tentativas, mas não deu certo.

Pan Shu mostrou uma chave com as mãos, balançando em frente ao meu rosto. Então eu percebi.

- Você... - Desviei o olhar, irritado por estar nessa situação. Ele me algemou mesmo? Isso era vergonhoso demais. - Não tem graça, me solte.

- Oh, não consegue pedir isso olhando para mim?

Bufei.

- Me solta, cacete!

- Mais carinhosamente. Você consegue com certeza.

Ele ia me pagar por isso. O encarei, sério, com o rosto fervendo.

- Me solta, por favor. - Ele não parava de sorrir, como se fosse hilario. Era humilhante demais.

- Para quem você está pedindo isso, Zhong Qiu Jie?

- Pan Shu, me solta, por favor!

- Você vai dizer esse nome muitas vezes essa noite, não esqueça. E, bem, não. No bar deve ter tido graça, não é? - Meu peito voltou a acelerar descontroladamente. Maldito. - Vou ser justo, se não ficar duro, eu paro.

Respirei fundo, confiante para me concentrar nisso. Não devia estar preocupado, não tinha como ele me excitar desse jeito.

Começou a desabotoar sua camisa, atraindo instantaneamente meu olhar. Seu corpo não era nada velho, mas nunca pensei que o corpo de outro homem me atrairia assim.

Se despiu, enquanto eu olhava tudo. Comecei a me sentir esquisito, mas nada muito fora do comum. Não conseguia me levantar com os braços presos, muito menos evitar que minhas costas ficassem um pouco curvadas. Logo ficou apenas de cueca, e se sentou em outra parte do sofá em minha frente, com as pernas abertas. Homens faziam isso o tempo todo na frente uns dos outros, nunca fiquei duro, ele não podia ser diferente.

- Pode olhar se quiser. - Falou, descendo a mão para o próprio volume. Confesso que aquilo me intimidou um pouco, o tamanho era questão de orgulho próprio. Começou a se tocar levemente, mas foi o suficiente para a dor subir em meu corpo. Aquilo não podia estar acontecendo. O arrepio subiu até meu pescoço, e ele pareceu perceber.

-...Não está funcionando. - Tentei dizer, com cuidado para não pressionar meu pênis contra o braço do sofá.

...


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